CURTA METRAGEM XADREZ DAS CORES - PORTAS CURTA PETROBRAS
Gênero: Ficção
Diretor: Marco Schiavon
Elenco: Anselmo Vasconcellos, Mirian Pyres, Zezeh Barbosa
Ano: 2004
Duração: 22 min
Sinopse: Cida, uma mulher negra de quarenta anos, vai
trabalhar para Maria, uma senhora de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é
extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com
Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em
silêncio, por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo
de xadrez.
Produções textuais dos alunos da 3ª Série do Ensino Médio da Escola Municipal Coração de Jesus, turno noturno, em Análise ao curta, sob orientação da Professora de Língua Portuguesa Anatilde Torres.
Marcos Henrique L. Pinheiro
O racismo tem se mostrado cada vez
mais abusivo nos dias de hoje, infelizmente há um número alto de vítimas
atingidas, que por sua vez sofrem preconceitos em virtude de serem
classificadas como inferiores.
Uma grande parcela de culpa está na
criação dos indivíduos, que carregam desde a infância, preconceitos que
“herdaram” de seus pais, como as discriminações relatadas pelos mesmos,
expressos em comentários afirmando que estes sofriam preconceitos. Há muitas
vítimas que sofrem de racismo e acabam se isolando, por desprezo, desrespeito,
e assim infeliz na maior parte dos casos, entram em depressão.
O racismo é um problema social, por
isso é necessário agir com rigor, o ideal seria a conscientização de pais,
filhos, brancos, negros, ricos e pobres. Enfim, de todos, para que assim haja
respeito de cada um com o próximo, vivendo então em paz e feliz.
Maria da Conceição da Silva Alves
Há muito tempo, o negro vem lutando
por igualdade social, e acabar assim com o racismo inconsequente e inútil que
se manifesta em muitas pessoas. Não é por ser negro e talvez morar numa favela,
que não são capazes de superar qualquer dificuldade que a vida lhe oferecer,
pois são seres humanos como todos, aprendem, lutam, perdem, vencem, tem muitos
valores e princípios assim como nós.
É preciso tratar com mais respeito e
valorizar o negro, em nossa sociedade o preconceito é “burrice” como já disse
Gabriel Pensador em suas músicas. Muitos negros não tem chance no mercado de
trabalho, sendo submetido a qualquer serviço, geralmente sem carteira assinada
e sem nenhum direito, isso traz alguns impedimentos ou até mesmo consequências,
como não acesso a planos de saúde, pagar escola para os filhos, compra a casa própria,
e assim acabam morando em favelas, que de certa forma os fazem perder o seu
valor, pois negro que mora nesses locais quase sempre é visto como marginal.
Porém o negro vem mostrando cada vez mais, que
pode também chegar a qualquer lugar ou posição social igualmente como os
brancos, como exemplo maior temos o presidente dos Estados Unidos e muitos
outros. Enfim, os negros não merecem o racismo da sociedade, mas de
oportunidade e igualdade nos direitos, pois são gente como todos nós.
